segunda-feira, 29 de agosto de 2011

QUAL È A (SUA) MÚSICA??


Parafraseando um conhecido e querido apresentador de TV, lhe pergunto: Oual o lugar da Música na sua vida? em que parte dela você mais se atentou  e o que ela te inspirou a fazer?

Eu sou da época em que músicas tinham Letras. Sim, porque hoje em dia, basta um batidão qualquer fazer sucesso para você chamar de música. As MÙSICAS (em maúisculas, sim, desculpem quem se ofender, mas vamos e convenhamos, né?) da minha época falavam de amor, de esperança, de vitória, de revezes, mas de crescimento pessoal também. É, eu sou das antigas, que gosta de entender a canção, e principalmente, lembrar dela na minha vida. 

Eu mesma, por exemplo, não tenho música de casamento, aquela música que o casal diz: "olha, estão tocando a NOSSA música". Até hoje não sei porque, mas talvez seja porque a pessoa que hoje é meu esposo e os momentos que compatinhamos juntos sejam algo muito mais forte que uma música. Ele diz que para ele, "Lea" do TOTO é a nossa música, mas eu não me sinto bem quando a escuto...sua melodia lembra algo pesado, triste, de uma época que para mim não foi muito legal. Quando eu fazia o convênio ( leia-se 3º ano do antigo 2º grau), tinha uma música que me marcou profundamente, não pela letra em si (porque eu não sabia toda) mas sim pelo seu refrão:

"... Pois se eles querem meu sangue,
Verão o meu sangue só no fim.
E se eles querem meu corpo
Só se eu estiver morto, só assim(...)"
   
E ela foi muito importante para mim. Ela me inspirou em muitas das vezes que eu fraquejava, em que eu acreditava que não merecia o que de bom vinha ao meu encontro, ou nas vezes em que eu sentia a inveja ao meu redor e não podia fazer nada para mudar...eu pensava nesse refrão e me tornava mais forte a cada vez que o repetia para mim mesma.  Esse era meu escudo, meu mantra, minha espada. Era ele que me alavancava, me dava forças, me fazia me empenhar melhor naquilo que era importante. Foi assim que eu passei a separar o que é urgente do que é importante ou do que não tem tenta relevãncia assim, e me fez focar em meus objetivos e alcançar minhas metas. Foi a pior época da minha vida, em fragilidade, em intensidade de sentimentos, mas também foi a que mais me fez refletir e me descobrir, como ser humano, mulher e ser infinito que sou!! E que os percalços desta vida nada mais são do que lições de casa, que devemos enfrentar e vencer, porque afinal de contas, DEUS não nos daria um fardo tão grande, se não soubesse que poderíamos carregá-lo, não é? 

A pouco tempo, alguém me deu de presente a letra completa dessa música...e já na primeira lida que dei, na primeira linha desse encontro de mim comigo mesma, a única coisa que eu conseguia fazer era chorar, tamanho o choque de ver minha vida ali , resumida naquelas poucas palavras!!!! Era incrivel como eu tinha acertado em fazer do refrão daquela música, minha "forma de vida", digamos assim...foi devastador!!! Sim, as palavras movem montanhas... e movem vidas...seja numa canção, ou numa oração.

Acho que foi em algum Roberto Shinyashiki que li: "De tudo o que acontece na sua vida, você é responsável por 80%. os outros 20% dependem dos outros". Eu tenho feito meus 80%, e no meu caso, saber " QUAL ERA A MINHA MÚSICA", me ajudou bastante, seja na vida, seja no coração...e você?


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Jé pedindo licença á Banda, obrigada por tudo.

Querem Meu Sangue

Cidade Negra

Dizem que guardam bom lugar pra mim no céu
Logo que eu for pro beleléu.
A minha vida só eu sei como guiar
Pois ninguém vai me ouvir se eu chorar.
Mas enquanto o sol puder arder
Não vou querer meus olhos escurecer

Pois se eles querem meu sangue
Verão o meu sangue só no fim.
E se eles querem meu corpo
Só se eu estiver morto, só assim.

Meus inimigos tentam sempre me ver mal,
Mas minha força é como o fogo do Sol.
Pois quando pensam que eu já estou vencido
É que meu ódio não conhece o perigo.
Mas enquanto o Sol puder brilhar
Eu vou querer a minha chance de olhar.

Pois se eles querem meu sangue
Verão o meu sangue só no fim.
E se eles querem meu corpo
Só se eu estiver morto, só assim.

E eu vou lutar pra ter as coisas que eu desejo.
Não sei do medo, amor, pra mim não tem preço
Serei mais livre quando não for mais que osso,
Do que vivendo com a corda no pescoço.
Mas enquanto o Sol no céu estiver
Eu vou fechar meus olhos quando quiser.

Pois se eles querem meu sangue
Verão o meu sangue só no fim.
E se eles querem meu corpo
Só se eu estiver morto, só assim.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Meu Querido Diário





Escrever e ler sempre foram um grande diferencial na minha vida. Quando eu tinha insônia, ao invés de me submeter a essas "receitas de folhetim" que a gente lê nas revistas, eu lia livros, ou relia alguns trechos de que eu gostava, ou escrevia no meu diário. È, eu tive três cadernos de diário dos 14 aos 16 anos. Ai um belo dia, minha mãe leu parte de um deles, justamente a parte em que eu dizia gostar de determinado professor em especial. E apesar de nada ter realmente acontecido entre eu e ele(eu era muito platônica nessas minhas coisas), minha mãe me cercava por todos os lados, tentando saber quem era. Não sei se algum dia ela soube.  O fato é que, depois disso, queimei TODOS eles. fiquei realmente muito triste, porque me senti tolhida, senti como se me enclausurassem numa masmorra bem funda(existe isso?), onde eu sabia que não ia poder escrever mais, nenhuma palavrinha, nenhum risco, pois tudo seria "vistoriado" dali em diante.

Na verdade, não começou ai meu interesse por leitura. Minha mãe é professora, e desde cedo ela me trazia revistinhas da turma da mônica para ver...é, porque "ler" propriamente dizendo eu ainda não lia, mas sabia que aqueles balõezinhos em cima das cabeças dos desenhos queriam dizer alguma coisa...e eu queria SABER o que era!! então aos poucos, minha mãe foi me ensinando o bê-a-bá, primeiro me fazendo cobrir pontinhos, depois as letrinhas pontilhadas, depois me dizendo o nome das coisas...e ai, um belo dia, eu consegui "ler" um quadrinho inteiro sem gaguejar ou parar no meio da palavra...e aos poucos isso ia me tomando todo o tempo...onde eu ia, falava o nome das coisas: placas de trânsito e faixas na rua eram uma atração pra mim...lembro nitidamente do orgulho que senti quando, ao entrar na escola, não fui para o "pré", me mandaram direto para a primeira série, "porque ela já sabe ler" e de uma manhã muito legal em que eu falei a palavra "OVO" para a professora sem nenhum problema, como se fosse a coisa mais corriqueira do mundo...e depois teve o bilhete desaforado que escrevi para a diretora, dizendo que eu não iria mais ás aulas devido a determinada coisa que havia acontecido (minha mãe foi chamada na diretoria, para explicar como uma menina de apenas sete anos já sabia dizer o que queria!nem lembro mais o que era!!).

Sempre gostei de cartas escritas á mão, de colagens dentro dos envelopes, de cheirinho de perfume na aba das páginas...depois vieram os e-mails, e tudo ficou muito frio...minha madrinha escrevia "no papel" cartas para minha mãe e eu me correspondi por uns três anos com o vizinho dela, que era muito seu amigo e companheiro. Amo recebê-las! chorei ao assistir o filme "mensagem para você", ao ler "cartas para um amigo" e quando minha madrinha faleceu, em 1992. Tem coisa melhor do que o calor humano descrito numa folha de papel? com  a partida dela, nós ficamos meio òrfãs de cartas, eu e minha mãe (que também era sua afilhada). Ela perdeu uma grande amiga.

Na quinta série, ganhei um concurso de redação, mas não esperava, até porque era de todo o colégio. também ganhei um concurso de poesia para homenagear a patrona da escola (falecida a mais de 100 anos) e meu diretor adorava me colocar em saia justa!! eu achava divertido escrever e era minha paixão!!! pensei diversar vezes em me formar jornalista e até fui na redação de um grande jornal aqui de Belém para ver como era o dia-a-dia de um repórter... e me apaixonei mais ainda.

Mas por um desses revezes da vida, fiz vestibular para Ciências Contábeis, passei e descobri que ali eu também poderia me realizar: havia tantas leis para ler e discutir que eu nunca me sentiria entediada..a sede de saber era constante em mim.

Hoje, mãe, esse desejo de saber como é, de escrever o que eu penso, sinto, observo, ficou muito, muito forte, eu não pude deixar de pôr para fora...a barragem que estava tranquila desde os 16 anos veio abaixo!!E desta vez, não há ninguém para represar esse rio!...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Amamen em Soure - 23/07/2011

Em mais uma ação, a Amamen esteve presente em Soure (Marajó), participando em conjunto com a Cruz Vermelha no apoio ás necessidades daquela comunidade. Participaram eu, Leila (vice-diretora da Ong) com sua pequena Jade e Dayse (nutricionista), dando orientações nutricionais para mães e bebês, e uma aula de shantala, que foi muito curtida!!

Quem nos convidou e nos proporcionou esta acolhida foi a Andréia, ela trabalhou intensamente e primorosamente na "campanha" de nossa participação, proporcionando divulgando na rádio e no boca-a-boca local, além de participar ativamente das decisões na comunidade. E olhem, dá conta de casa, esposo (muito participativo e cuidadoso) e do pequeno Moisés, de apenas 4 meses!!! Que mulher de fibra, gente!!!

Aqui algumas fotinhas do evento (by câmera da Leila):

 Espaço multimidia da Escola Gasparino de Brito
 Da esquerda para a direita: Dayse, Leila com Jade no colo e eu.
 Aproveitando melhor o espaço, para conforto das mães e bebês
 Leila e Jade se preparando para pedir peito...
 No meio da aula, alguém quis fazer uma boquinha...detalhe,nesta cena, todas as mulheres são lactentes, que maravilha!!
 Andréia e seu fofo Moisés!
 Nenén feliz!!
 eu e Dayse com as mães.


 Firmino (que depois descobri trabalhar no mesmo òrgão que eu - Pará é um ovo de codorna, gente, de tão pequeno, todo mundo se encontra!), Moisés e Andréia, obrigada pela acolhida, foi inesquecível!
 parte da turma (os papais estavam atrás das câmeras!)
Após os afazeres "profissionais", um pulinho no curtume mais conhecido do Brasil, lá tinham até fotos com a Ana Hickman!!!

Muito, Muito, Muito obrigada a todos que me incentivaram a participar: AMAMEN, meu esposo e Sara!! foi maravilhoso!!

Tudo Tem seu Tempo!




Muitas pessoas já me perguntaram: porque tua filha ainda chupa dedo? porque ela não toma mamadeira? porque ela tomou banho de chuveiro com apenas três meses?porque você não faz assim ou assado? ai, tantas perguntas...que bom se nós pudéssemos apertar o botão "mudo" na vida real!!

Algumas delas não param de contar estórias de "meu irmão chupou dedo até os quatorze anos" ou "vai ficar com a boca torta" ou "coloca pimenta no dedo que passa"... e não entendem que o negócio é puramente fisiológico/psicológico!! realmente, quem mama no peito tem menos chances de chupar chupeta ou ficar com o dedo na boca, por um simples motivo: existe o peito para saciar a chamada "fase oral" da criança, que vai aproximandamente até os dois anos de idade. Então eu deixo.Deixo porque minha filha não tem o peito para ajudar nessa transição.Deixo, não é "porque é bonitinho", mas porque não quero criar trauma nenhum em uma criança que não sabe porque não pode chupar seu dedinho,seja no auge do sono, na hora da raiva, ou simplesmente para ficar abstraindo enquanto assiste "os pinguins de madagascar" na tv.

Estou atenta as distorções que o palato dela pode apresentar por isso. Não descuido disso. Só que pra mim, isso vai acontecer com o tempo, que nem foi comigo, e não quero apressar nada. Quando ela era recén-nascida, eu me pegava pensando em comprar brinquedos que ela ainda não podia entender direito como manejar...ai eu parava e lembrava " ainda não é tempo disso" e deixava para lá. Quando eu comecei a dar banho de chuveiro nela, foi puramente por uma questão de logística: como éramos eu e o pai dela, e eu estava cesareada, ficava impossivel me abaixar para banhá-la na banheirinha...muito desconforto mesmo. E como, desde criança, escutava minha mãe dizer que "banho frio é otimo de manhã para acordar",resolvemos dar esta rotina a ela desde cedo (gente, aqui é Belém do Pará, quente pra dedéu! mal saímos do banho, já estamos suando de novo!!). Aliás, ela também não tem ar condicionado no quarto (uso o bom e velho ventilador), para que mais tarde, não se sabe onde ela estará ou qual será sua profissão, ela não se condicione a só "ficar em locais que tenham ar condicionado", como eu vejo muita mãe penar por ai e vem me dizer isso com a cara mais "acostumada" do mundo (como em uma vez que fui ao shopping, um avô queria que sua netinha tomasse o suco que ele havia comprado para ela, mas ela dizia que só ia tomar se fosse em um "canudinho rosa", e não havia nenhum por perto!!pense numa saia justa!!)...claro que conforto é bom, mas na falta de algo maior, use o ventilador! eu costumo brincar: "ei, sua conta de luz vai ficar bem menor"...mas enfim, cada um com seu jeito. 

Sara toma "ga-gau"(como ela chama) no copo de treinamento. Quando ela fez um ano e um mês, teve uma crise de bronquiolite, passamos o ano novo internadas. Pensei que fosse devido ás bactérias da mamadeira (e vai saber se não era por isso mesmo?). Na volta para casa, joguei tudo no lixo. Mil vezes copo e prato e colher normal.

Algumas das coisas que faço tem a ver com a questão da reprodução de comportamento: minha mãe fez, deu certo comigo, pode dar certo com ela. Outras eu vou puramente no instinto mesmo, como colocar noz na fervura da carne da comida dela, ou ferver a batata com a casca (depois de lavada, lógico!) para depois tirar, ou reutilizar a água das fervura das verduras para fazer o arroz...não sei se estão certos ou não, mas tem funcionado bem, principamente para o intestino dela.

Cada familia cria sua própria cultura, pois nós somos uma miscelânea gostosa da de nossos Pais e cada coisa tem que ser feita a seu tempo, além do que, cada familia tem realidades diferentes...eu ainda tenho uma cozinha legal, mas e quem não tem nem panelas decentes??? Não dá para ser do jeito que todo mundo quer que sejamos, senão cairiamos naquela parábola do velho, do menino e do burro...Sigamos vivendo nossos caminhos!!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A PRIMEIRA VEZ...DE FÉRIAS(?)!!!


Estive off total no mês de Julho, pela primeira vez, sem Net, longe dessa tecnologia escravizante(kkkk). "È o Mês das férias", dizíamos quando éramos crianças. época de ficar sem tempo de acordar, dormir, comer, só pensar em brincar, ficar vendo filme na tv, sair pra passear com mãe, pai, avòs.

Este ano foi diferente - para mim, ao menos - pois eu já não sou mais criança e agora, mãe, pela primeira vez me peguei ás voltas com uma preocupação absurda: aonde levar minha filha nessas férias? Bom , lógico que ela ainda nem cogita o que venha a ser isso, para ela o tempo ainda é linear, onde tudo o que acontece tem uma rotina já estabelecida. talvez eu é quem, na ausência do trabalho, tenha me sentido meio perdida: "e agora, fazer o quê?". Será que ela já tem idade para ir em determinado brinquedo, será que aquela praça legal não vai estar muito cheia, ou será que ela vai saber ficar em pé numa piscininha e não cair?Caraca!!! quanto "sofrimento"!!! e Sara tirou de letra. Aliás, Julho foi o mês da "1ª vez"!! foi a primeira vez que ela foi ao cinema normal e viu outras crianças tantas quantas ela quisesse e gritou e esbugalhou os olhinhos quando as luzes se apagaram (e não simplesmente assistiu um video no DVD, com o pai e a mãe do lado, que coisa sem emoção, né?), a primeira vez que ela foi ao parquinho (e "andou" direitinho nos brinquedos que dão circulos), a primeira vez que ficou em uma piscininha só dela e boiou até não querer mais (mas claro, pedí para meu esposo ficar dentro para caso ela escorregasse, tivesse alguém para apará-la, que eu não me fio totalmente na sorte ainda não!!).

Pela primeira vez, ficamos eu, ela e o pai, totalmente juntos, 24 horas por dia, e confesso que adorei cada minutinho desse tempo. Minha mãe não teve isso conosco, pois mal ela paria, meu pai, apressadinho, já deixava outra sementinha lá...ele também era desses pais que acham que só a mulher é quem deve cuidar dos filhos, acalentar, fazer sorrir , fazer chorar, dar banho e preparar a comida, enquanto ele ficava refastelado no sofá assistindo jogo de futebol ou como hoje em dia, jogando video-game. Nada contra quem joga video game, viu? mas eu sou da opinião que, se você tem um filho, as responsabilidades devem ser compartilhadas, até por uma questão de procurar aumentar a cumplicidade do casal. se sua esposa está dando banho em um bebê, dê carinho ao outro, e se não tem outros filhos, ajude a fazer a comida, lavar a louça (e que bom que meu esposo é assim, senão eu entrava em parafuso)...as esposas agradecem! 

Apesar de cansativo (é sim, queridos!!ficar bolando coisas miranbolantes para uma criança de 1 ano e 8 meses fazer não é mole!!! e o pique para pular, dançar e gritar- fiz o teste da música da Bioncè e não é que funcionou?? mas quem manda, né?kkkkk), foi um exercicio diário de paciência, bom humor e criatividade. posso até dizer que me desliquei desse nosso mundo adulto e tive necessidade de voltar ás minhas raizes infantis (nome chique para dizer que não estava nem ai com nada) e tentar lembrar de como fazíamos determinada brincadeira ou dos aromas e sabores que me levaram a cozinhar besteirinhas apetitosas daquele "tempo de antigamente" para dar de comer para minha pequenina, sempre pensando "um dia ela vai se lembrar desse cheiro e desse gosto e vai sorrir".

Espero sinceramente, que estes momentos tão nossos fiquem gravados na memória dela, ou pelo menos a sensação deles. esses pequenos valores (aconchego familiar, respeito, atenção, carinho com o outro) para mim, são tudo o que de mais precioso posso passar a ela no momento, pois ainda não conseguimos nos entender com as palavras.

E que venham mais Férias como estas!!